quinta-feira, 5 de maio de 2011

CHAPADA DOS GUIMARÃES

Mirantes descortinam cânions e vales
A melhor época para curtir a região é no período de seca, que vai de abril e setembro. De outubro a março as chuvas são constantes, mas o calor incentiva os banhos de cachoeira. Evite o inverno, quando há nebulosidade e as paisagens ficam prejudicadas. A animação é maior nos finais de semana, quando os cuiabanos aproveitam a proximidade para curtir as belezas do parque.
Impressionantes paredões de arenito vermelho-alaranjado - marcas registradas da Chapada dos Guimarães - dão as boas-vindas aos turistas que aportam no coração do Mato Grosso. Porta de entrada do Parque Nacional, a cidade que leva o mesmo nome da reserva oferece pousadas confortáveis, restaurantes charmosos e uma pracinha que, nos finais de semana, funciona como feirinha de artesanato durante o dia e ponto de encontro dos visitantes quando a noite cai.
 
A 13 quilômetros do centro, o parque criado em fins dos anos 80 ocupa uma área de 330 quilômetros. O cenário perfeito combina cerrado, cachoeiras e cânions, além de pinturas rupestres e formações rochosas que enchem os olhos de ecoturistas e esotéricos. As muitas trilhas, desbravadas a pé ou de bike, levam a mirantes naturais que descortinam maciços montanhosos e, em dias claros, avista-se a planície pantaneira e a capital Cuiabá, a quase 70 quilômetros de distância. Os caminhos conduzem ainda ao cartão-postal da Chapada: a cachoeira Véu de Noiva, com 86 metros de queda e vista panorâmica. Lá embaixo, há um poço de águas cristalinas, mas os banhos foram proibidos por conta de um acidente em 2008.
 
 
Quem está com o preparo físico em dia deve incluir no roteiro o trekking em direção ao Morro de São Gerônimo, o mais alto da região, com 836 metros de altitude. São cinco horas de caminhada e trinta minutos de escalada - só a ida. O esforço vale a pena levando-se em conta a paisagem panorâmica e as atrações ao longo do caminho: as muitas formações rochosas curiosas, batizadas como Casa de Pedra, Jacaré de Pedra, Cogumelo de Pedra, Totem, Mesa do Sacrifício...
Fora da reserva também há muitas belezas. Uma das mais encantadoras é a caverna Aroe Jari, uma gigantesca gruta de arenito - 1.500 metros de extensão - com inscrições rupestres. Seu conjunto inclui ainda a Lagoa Azul, de águas transparentes e mergulho proibido. Também merece destaque a Cidade de Pedra, emoldurada por rochas pontiagudas que remetem a castelos medievais. As formações espalham-se por cânions que chegam a 350 metros de altura em meio a escarpas freqüentadas por belas araras-vermelhas.
 
O quê ver e fazer na Chapada?
 
As principais atrações da Chapada dos Guimarães estão guardadas no Parque Nacional de mesmo  nome. Por lá estão a cachoeira Véu da Noiva, com 86 metros de queda; e o morro de São Gerônimo, o mais alto mirante natural da região, com 836 metros de altitude. Fora da reserva também há muito para se ver, como a caverna Aroe Jarí, uma das maiores do país; a Lagoa Azul, com águas cristalinas; a Cidade de Pedra, pontilhada por cânions avermelhados; e Caminho das Pedras, com formações que remetem a estranhas figuras.
 
Parque Nacional da Chapada dos Guimarães
 
A reserva, criada em 1989, ocupa uma área de 330 quilômetros quadrados, abrigando dezenas de cachoeiras, mirantes, formações rochosas, pinturas rupestres e trilhas em meio à vegetação típica do cerrado. As principais atrações são a cachoeira do Véu de Noiva, com 86 metros de queda; o Circuito das Cachoeiras, formado por sete cascatas; e o Morro de São Gerônimo, a 836 metros de altitude e acessível por caminhada de cinco horas (só ida!). O parque fica a 13 quilômetros da cidade e oferece estacionamento, restaurante, quiosques, lojinhas de artesanato e centro de atendimento ao visitante.
 
Caminho das Pedras
 Curiosas formações rochosas dominam a paisagem
O sítio arqueológico é explorado através de uma trilha de oito quilômetros. Por todo o percurso surgem formações curiosas, batizadas como Pedra do Jacaré, Altar de Pedra, Mesa de Sacrifícios, Casa de Pedra, Totem, Pedra Furada e Cogumelo de Pedra. De lá, avista-se ainda o Morro São Gerônimo, o maior mirante do parque.
 
Caverna Aroe Jari e Gruta da Lagoa Azul
 Águas cristalinas da Lagoa Azul enfeitiçam visitantes
Um dos passeios mais bonitos da Chapada dos Guimarães leva à caverna Aroe Jarí, uma gigantesca gruta de arenito -  1.550 metros de extensão - e muitas pinturas rupestres. O acesso é por trilha, vencida depois de 1h20 de caminhada. Uma vez na área, visite a gruta da Lagoa Azul, meia hora à frente, com águas cristalinas. É proibido mergulhar na piscina e o acompanhamento de guia é obrigatório.   
 
Cidade de Pedra
Picos e escarpas remetem a castelos medievais
O mirante natural descortina vales verdes e escarpas de rochas avermelhadas que chegam a 350 metros de altura. O visual remete às ruínas de uma cidade medieval e é comum a presença de araras-vermelhas planando em meio aos cânions. O acesso precário é feito por estrada de areia de 19 quilômetros, além de 300 metros de trilha.  
 
Mirante do Centro Geodésico
Paisagem revela mar de montanhas em meia às planícies do cerrado
Em dias claros, avista-se a planície pantaneira e a cidade de Cuiabá. O acesso é por estrada de terra.
 
Igreja de Nossa Senhora de Santana do Sacramento
Igrejinha fica na praça, ponto de encontro de turistas e artesãos
A praça principal da cidade abriga a igrejinha barroca erguida em 1751 - quando a cobertura era de palha - e restaurada em 1779. É ponto de encontro de turistas e artesãos.

Um comentário:

  1. Ok.
    Porém existem 2 fotos com atrativos da chapada diamantina.

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